Na aula anterior aprendemos o que são propriedades específicas e falamos um pouquinho sobre cada uma delas. Nesta aula, vamos nos aprofundar um pouco mais nas propriedades organolépticas.
Caso prefira assistir a vídeo-aula sobre o assunto, veja o vídeo abaixo:
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Saiba que lá no canal do projeto eu já disponibilizei todas as aulas teóricas sobre as propriedades da matéria, então, caso você prefira estudar o conteúdo em vídeo basta acessar a playlist completa sobre as propriedades da matéria.
Aula 5: o que são propriedades organolépticas?
Como vimos na aula sobre as propriedade específicas, elas nos permitem identificar o material através dos nossos cinco sentidos.
As propriedades organolépticas são aquelas relacionadas aos cinco sentidos: visão, tato, olfato, paladar e audição.
Os cinco sentidos são propriedades específicas pois cada substância ou material poderá ter um cheiro único, uma textura única, um sabor único e assim por diante. Consegue entender?
Por exemplo, eu sei que você consegue identificar um café somente pelo cheiro, não é mesmo?
No horário do almoço, se você está voltando ou indo para a escola, é comum andarmos pelas ruas e sentirmos os cheiros deliciosos das refeições que estão sendo preparadas nas casas. Não vai me dizer que você nunca sentiu um cheirinho de frango, batata ou peixe frito? Viu, você utilizou o olfato para identificar qual comida estava sendo preparada! E nem precisou olhar para saber o que é, né?
Da mesma forma, você consegue utilizar pelo menos um dos cinco sentidos para identificar algumas substâncias. Entretanto, não são em todas as substâncias que você consegue aplicar os cinco sentidos para identificá-las. Saiba que há compostos inodoros (sem cheiro) e insípidos (sem sabor).
Outras, só de olhar não dá para saber o que são. Por isso, há outras formas de descobrirmos que tipo de material ou substância é um determinado objeto. Daí, adotam-se outros tipos de propriedades específicas que você pôde ter uma noção na própria aula sobre as propriedades específicas. Falaremos delas com mais detalhes nas próximas aulas.
Além disso, há aquelas substâncias perigosíssimas que não podemos nem pensar em cheirá-las, como alguns ácidos. Estes mesmos ácidos também não podem ser ingeridos. Assim, a utilização de uma propriedade organoléptica para identificar a substância não é indicada.
Outro exemplo onde as propriedades organolépticas se tornam ineficazes é na identificação dos plásticos. Há no mercado uma infinidade de tipos de plásticos. Muitas vezes, não é possível saber qual tipo é apenas observando-o, para isso aplicamos outras técnicas de identificação. Por exemplo, procuramos descobrir a densidade, resistência ao impacto, se absorve água com facilidade... etc.
Existe até um tipo de plástico que tem som de metal.
-Como assssimmm professora? Não entendi.
Há um plástico, o chamado sulfeto de polifenileno, que ao cair no chão ou ser batido em alguma superfície tem exatamente o mesmo barulho do metal caindo. Fantástico né? Se o material for pintado de prata, ninguém diz que é plástico. Com isso, empregar a propriedade organoléptica também é ineficaz.
-Mas professora... quando então devo utilizar esse tipo de propriedade para identificar uma substância ou material?
As propriedades organolépticas podem ser usadas não apenas para você ter certeza sobre a composição do objeto, mas serve também para analisar algumas característica da substância ou para diferenciar um objeto do outro.
E fazemos o tempo todo isso no nosso dia a dia.
Através do olfato, podemos identificar algo pelo cheiro, como o exemplo do café. É possível ainda sentirmos, por exemplo, odores doces, salgados e os odores de um alimento estragado.
Agora, a visão nos ajuda a perceber algumas características do material como: formato, cor, se possui brilho ou não, etc.
A audição nos permite identificar sons. Por exemplo, ao escutar uma música você sabe alguns instrumentos que a compõe: violão, bateria, baixo, guitarra, piano, violino. Cada instrumento tem um som super característico, não é mesmo?
O tato nos permite verificarmos a textura do material, por exemplo, se ele é rugoso ou se é liso, se está quente ou frio, se é mole ou duro. Uma aplicação do tato extremamente importante é que permite que deficientes visuais consigam ler utilizando as mãos, como na imagem abaixo. É o chamado braile. Você pode observá-lo em embalagens de remédios.
O paladar nos ajuda a identificar algo pelo sabor. Mas lembre-se de que não são todas as substâncias que você pode ingerir, tocar ou cheirar. Por isso, faça isso quando apenas algum adulto ou professor permitir ou quando o rótulo do produto indicar que ele não é nocivo a determinado órgão do sentido.
Há uma brincadeira que circula no youtube onde pessoas são vendadas e precisam provar alguns alimentos e depois identificar o que são. É super engraçado, o paladar nos engana muito. Com certeza você já deve ter visto por aí, se ainda não viu, procure algum vídeo para assistir. Você também pode brincar em casa com os amigos.
E aí, conseguiu entender melhor o que são as propriedades organolépticas e como elas podem ser aplicadas no nosso dia-a-dia? Espero que sim! Não deixe de acompanhar a próxima aula!
Agora eu sei que você está preparado (a) para resolver a lista de exercícios sobre as propriedades da matéria:
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Muito obrigada pela sua atenção e até a próxima aula!
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Próxima aula - aula 6: propriedades físicas da matéria
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